Pelo caminho, um raio os atingiu e os três foram fulminados.
O homem não se deu conta que morrera e continuou andando, com seu cavalo e seu cão.
Longa era a caminhada, morro acima. O sol estava muito forte e a sede passou a castigá-los.
Numa curva do caminho, o homem avistou um portão magnífico, que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro.
Cumprimentando o guardião da entrada, o homem perguntou que lugar era aquele. Descobriu que ali era o Céu.
O senhor pode entrar e beber à vontade. – disse o guarda. Mas aqui não se permite a entrada de animais.
O caminhante ficou muito desapontado. Grande era a sua sede, mas decidiu que não beberia sozinho.
Preferiu continuar sua caminhada. Exausto, mais adiante, deparou-se com uma porteira que se abria para uma estrada de terra, ladeada de árvores.
À sombra de uma das árvores, um homem estava deitado, cabeça coberta com um chapéu. Parecia dormir.
Estamos com muita sede, meu cavalo, meu cachorro e eu – disse o caminhante.
Indicando uma fonte, entre algumas pedras, foi-lhe dito que poderia beber à vontade.
O caminhante, o cavalo e o cachorro foram até à fonte e mataram a sede. Em seguida, ele retornou para agradecer.
E resolveu indagar: A propósito, como se chama este lugar?
Aqui é o Céu – foi a resposta.
Aquilo não é o Céu, esclareceu o outro. Aquilo é o Inferno.
O caminhante ficou perplexo.
Mas, vocês deviam tomar uma providência. Com a informação errada, que lá, naquele lugar, é dada, pode ocasionar muita confusão. Muitas pessoas podem ser enganadas.
O homem sorriu e calmo, explicou:
* * *
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