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terça-feira, 30 de outubro de 2012

COGUMELOS INIBEM A QUANTIDADE DE TUMORES



Cogumelo eu aprecio com carne de vaca e de frango,principalmente em strogonoff,mais ainda sabendo que ele é nutritivo,faz muito bem para saúde.
Comumente associado a infusões alucinógenas ou substâncias tóxicas, o cogumelo é conhecido desde a antiguidade por egípcios, chineses, gregos e romanos por suas propriedades curadoras. Em hieróglifos egípcios escritos há 4.600 anos, por exemplo, o cogumelo é relatado como “comida real” que assegurava imortalidade para os faraós, sendo proibido ao cidadão comum até mesmo tocá-lo. O motivo para tanta admiração pode ser explicado pela longa lista de propriedades nutricionais e medicinais que essa “arvorezinha” exótica apresenta.

“As proteínas encontradas nas duas mil espécies de cogumelos comestíveis (existem dez mil no total) são duas vezes maiores quando comparadas à carne bovina. . Além de proteína, a maioria das espécies são excelentes fontes de sais minerais, carboidratos e gorduras insaturadas, sendo indicado para as pessoas que desejam iniciar uma dieta. Cem gramas do alimento possuem, em média, 30 calorias e quase nada de gordura saturada, que faz mal ao coração.




Em se tratando de propriedades medicinais, o cogumelo não deixa por menos. O shitake, por exemplo, contém lentinan, um tipo de polissacarídeo que aumenta a capacidade imunológica, além de inibir a quantidade de tumores e os níveis de colesterol. Outro cogumelo muito conhecido pelos naturalistas, o cogumelo do sol, é rico em princípios ativos que favorecem as pessoas que têm diabetes e artrite, além de regular o sistema imunológico, ser analgésico e antialérgico. Há estudos que ainda garantem que a ingestão regular desse tipo de cogumelo contribui para a calcificação de tumores malignos e para regressão de cânceres.

Abaixo descrevem-se sinteticamente as propriedades e potenciais aplicações medicinais de algumas espécies de cogumelos passíveis de ser encontradas nos nossos bosques ou mesmo nas prateleiras da maioria dos supermercados.

Cogumelo-ostra (Pleurotus ostreatus)
Ganoderma lucidum (Reishi) – Os mais de 100 polissacarídeos já isolados a partir desta espécie possuem, na sua maioria, propriedades anti-microbianas e anti-virais activas e estimulam a produção das células do sistema imunitário, no entanto, não actuam directamente como agentes anti-tumorais. Estudos recentes referem ainda que alguns polissacarídeos presentes nestes cogumelos podem ainda ajudar a reduzir os efeitos do envelhecimento, uma vez que reduzem os danos provocados pelos radicais livres. Outros compostos activos presentes nesta espécie, os triterpenóides, possuem propriedades anti-inflamatórias, anti-histamínicas e inibidoras da síntese de colesterol.
Macrolepiota procera (Fradinhos, Púcaras) – O micélio destes cogumelos exsuda compostos antibióticos que têm demonstrado eficácia contra bactérias patogénicas, como por exemplo Staphylococcus aureus e Enterococcus faecium.
Fradinhos (Macrolepiota procera)

Pleurotus ostreatus (Repolga, Cogumelo-ostra) – Vários estudos demonstram que a espécie P. ostreatus e outras espécies de Pleurotus spp. produzem naturalmente isómeros de lovastatina, um composto utilizado no tratamento de problemas relacionados com o excesso de colesterol. Recentemente têm sido também descobertos nestes cogumelos novos compostos com propriedades anti-oxidantes, anti-virais e anti-tumorais e compostos activos que actuam como modeladores das funções hepáticas e renais (tónicos hepáticos e renais).
Trametes versicolor (Yun zhi) – Provavelmente o cogumelo melhor documentado do ponto de vista medicinal dada a agressividade e vitalidade que demonstra em culturas puras. Os polissacarídeos extraídos destes cogumelos actuam directamente como agentes anti-microbianos e anti-tumorais inibindo o crescimento das células cancerígenas e indirectamente estimulando a produção das células do sistema imunitário. Um dos compostos activos presentes nesta espécie conhecido comercialmente como Krestin (PSK), tem vindo a ser utilizado no tratamento de vários cancros (pulmões, mama, cólon, etc.) e reduz os danos provocados pelos radicais livres. Um estudo efectuado na década de noventa, refere ainda que um composto isolado a partir destes cogumelos demonstrou actividade como inibidor do mecanismo de replicação do vírus HIV.
Reishi (Ganoderma lucidum)



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