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domingo, 25 de novembro de 2012

RÚCULA GRANDE ALIADA DO FÍGADO

A rúcula (Eruca sativa), também chamada de mostarda persa, é originária do Mediterrâneo e Ásia Ocidental e tem uma longa história de utilização medicinal. Os seus atributos afrodisíacos são um dos mais mencionados e foram também a razão pela qual foi aparentemente proibida nos mosteiros durante séculos. Considerada uma planta non grata, apenas consumida por famílias "pagãs", o consumo ficou fortemente enraizado em Itália, de onde vem seu nome. Integrante da família Brassicácea, a mesma da couve, couve-flor, repolho e brócoli. As hortaliças desta família possuem substâncias importantes para a manutenção da saúde. Com propriedade estimulante do apetite, é nutricionalmente rica em proteínas , vitaminas A e C, e sais minerais , principalmente cálcio e ferro . Contém ômega 3 (ácido graxo responsável por manter os vasos sanguíneos saudáveis) e é pobre em calorias . Entretanto, oferece boas doses de glicosinolatos, substâncias que auxiliam o fígado a remover toxinas, auxiliando a eliminação de pesticidas, corantes, aditivos que possamos ingerir. Também exerce acção especial sobre o funcionamento dos intestinos, actuando como anti-inflamatório, e facilitando a digestão. A planta adapta-se em clima fresco, nem quente e nem frio, e tem um sabor bem característico: picante e forte. Actualmente é muito popular na Itália, sendo empregada em vários pratos típicos italianos. Ela também caiu na graça dos consumidores como cobertura de pizza, combinados com tomates secos e queijo. Em feiras, supermercados e centrais de abastecimento, a hortaliça é vendida em maços, mas também há a opção de comprá-la limpa e embalada em grandes redes de varejo. Como conservar A rúcula tem pequena durabilidade após a colheita, por isso compre somente o necessário para consumo imediato. Em condição ambiente, o produto pode ser mantido no máximo por um dia, desde que colocado em local bem fresco, com a parte de baixo em uma vasilha com água. Em geladeira o produto deve ser acondicionado em saco de plástico ou vasilha tampada, e mantido por até 4 dias. Se lavar o produto antes de armazená-lo, escorra bem a água de lavagem antes de embalá-lo. Como consumir A rúcula é tradicionalmente usada crua em saladas, temperada com azeite, sal e limão. Pode substituir ou ser misturada ao agrião, alface e chicória. A mistura com folhas de sabor mais suave, como a alface, é especialmente indicada para as pessoas que consideram o sabor da rúcula muito acentuado. Também pode ser usada como ingrediente de tortas, massas, quiche, lasanhas, sanduíches e bolinhos. Sempre que possível, acrescente a rúcula ao final do preparo do prato, de modo a reduzir o tempo de cozimento das folhas. Quando consumida crua, a rúcula deve ser previamente lavada em água corrente e em seguida higienizada. Para isso, deixe as folhas de molho em solução de água sanitária (1 colher de sopa de água sanitária para 1 litro de água filtrada) por 30 minutos. Após, enxagúe com água filtrada. Este procedimento é importante para eliminar as bactérias, os vermes e outros organismos presentes nas folhas. Dicas * A rúcula é um excelente acompanhamento de carnes de churrasco. * Temperos que combinam: sal, alho, cebola, salsa, limão, azeite e vinagre. * O suco de rúcula, combinado com agrião, é usado na medicina popular para a desintoxicação do organismo. Misture-o com suco de laranja ou cenoura para disfarçar o gosto forte da rúcula. PARA ASSISTIR O VÍDEO DESLIGUE O RÁDIO 9

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