O caju é curioso. A fruta mesmo é a castanha, que vira tira-gosto, torrada e salgada. A parte que se come e de onde se faz o suco é uma haste mais cheinha, que tem muito mais do que vitamina.
Os pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, que já estudaram a castanha, se dedicam agora à polpa e ao suco do caju.
O Caju é rico em carboidratos, fibras, minerais (como cálcio, fósforo e ferro), vitamina C e complexo B. Para se ter uma idéia, ele tem três vezes mais vitamina C do que a laranja. Os compostos fenólicos, a vitamina C, os carotenóides e as antocianinas formam o grupo de substâncias que têm ação antioxidante.
A fruta contém substâncias que auxiliam na diminuição do colesterol, além de ser uma fonte de proteína, gordura monoinsaturada (saudável), de minerais como cobre, zinco e magnésio, além de conter a vitamina E, um antioxidante que trabalha contra a deterioração das células e o envelhecimento.
Ainda de acordo com especialistas, apesar das propriedades da fruta, o ideal é seu consumo consciente. Para as pessoas que fazem dietas, o uso do caju no cardápio deve ser reduzido porque o valor calórico é alto. Por exemplo, para cada 40g são 243 calorias. A melhor opção é usar a polpa da fruta, que contem 40 calorias.
O suco de caju, tão consumido nas refeições, é indicado para o tratamento de anemia, além de combater a osteoporose devido à grande quantidade de sais minerais.
O caju também tem propriedades terapêuticas importantes. O broto de caju é usado para diminuir dores no estômago e problemas digestivos e o sumo das folhas novas é utilizado para combater aftas.
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